Jean Paul Getty: o magnata do petróleo
Na edição de hoje: Padel, o esporte que mais cresce no mundo; os brasileiros e o mercado imobiliário nos EUA e Jean Paul Getty: o magnata do petróleo.
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🥎 Padel, o esporte que mais cresce no mundo
Com mais de 30 milhões de praticantes em 150 países e mais de 66 mil quadras espalhadas pelo mundo, o padel é o esporte que mais cresce no planeta. Com uma projeção de crescimento de 26% no número de praticantes em 2025, o esporte se tornou um fenômeno cultural e econômico.
O esporte nasceu no México em 1969, quando Enrique Corcuera decidiu improvisar uma quadra de tênis menor em sua casa. O que era para ser uma solução caseira virou um fenômeno global. Hoje, a Espanha lidera o ranking com cerca de 3,7 milhões de jogadores, e o esporte já é o segundo mais popular no país, atrás apenas do futebol. Na Argentina, são 4 milhões de praticantes, e países como Itália, Suécia e Bélgica também estão surfando essa onda.
No Brasil, o padel chegou primeiro a região Sul, influenciada pelos vizinhos argentinos e uruguaios. Hoje, estima-se que existam cerca de 700 mil jogadores amadores e 350 clubes espalhados pelo país.
Além da prática esportiva, o padel tem ganhado força também pelo seu lado social, funcionando como um ponto de encontro entre amigos e novos contatos. Jogado em duplas, em quadras menores e com paredes que mantêm a bola em jogo por mais tempo, o esporte é ideal para quem quer se exercitar sem abrir mão da conversa.
O circuito profissional também está em plena expansão. O Premier Padel, principal tour da modalidade, passou de 8 torneios em 2022 para 24 eventos em 16 países em 2024. Além disso, o esporte tem chamado a atenção de investidores de peso, como a influente família Al Thani, do Catar — que, aliás, já apareceu por aqui nesta edição da newsletter.
O esporte conseguiu unir o melhor dos mundos: é fácil de aprender, ótimo para socializar e ainda proporciona uma boa dose de exercício. Mas, acima de tudo, o padel já se tornou um mercado bilionário e tem tudo para se consolidar como uma das principais modalidades esportivas.
🏙️ Os brasileiros e o mercado imobiliário nos EUA
A busca de brasileiros por imóveis, franquias e oportunidades de investimento nos Estados Unidos tem crescido de forma consistente nos últimos anos. A alta do dólar, a instabilidade política e fiscal no Brasil e o desejo de diversificação patrimonial têm levado empresários e investidores a dolarizarem seus ativos e ampliarem sua presença internacional.
Nesse cenário, os EUA continuam sendo o destino preferido para quem deseja segurança jurídica, estabilidade econômica e qualidade de vida. Mas mais do que uma oportunidade financeira, investir no país também pode abrir as portas para uma nova vida.
Uma das opções mais estratégicas para tornar esse plano viável é a obtenção do visto EB-5, voltado para estrangeiros que investem a partir de US$ 800 mil em projetos que gerem empregos nos EUA. Além de retorno potencial sobre o investimento, o programa oferece o Green Card para o investidor, o cônjuge e os filhos menores de 21 anos. Com ele, a família pode viver legalmente nos Estados Unidos, com acesso a serviços de alto padrão em saúde, educação e infraestrutura.
Para conduzir esse processo com segurança, a D4U Immigration é uma assessoria imigratória que oferece suporte especializado em vistos e imigração para os Estados Unidos, com apoio completo desde a obtenção do visto até a adaptação no novo destino.
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⛽ Jean Paul Getty: o magnata do petróleo
Jean Paul Getty é lembrado como um dos homens mais ricos do século XX, mas sua história vai muito além dos números. Fundador da Getty Oil Company, ele construiu um império no setor de petróleo. Em 1957, foi declarado o homem mais rico do planeta pela revista Fortune — e apesar de não ter sido o primeiro bilionário dos EUA, Getty deixou um legado único sobre como lidar com dinheiro e negócios.
Nascido em 1892, na cidade de Minneapolis, Getty era filho de um advogado que mais tarde se tornou investidor em petróleo. Foi com um empréstimo do pai que ele fez sua primeira aposta no setor — e aos 23 anos, já havia faturado seu primeiro milhão de dólares.
Sua empresa, a Getty Oil, nasceu em 1942 com uma visão clara: consolidar ativos de petróleo em diferentes regiões do mundo e formar um império integrado desde a extração até a distribuição. Enquanto muitos empresários da época limitavam suas operações aos Estados Unidos, Getty apostou na internacionalização. Uma de suas jogadas mais ousadas foi o acordo de concessão de 60 anos com a Arábia Saudita e o Kuwait em 1949, que lhe garantiu acesso a vastas reservas de petróleo do Oriente Médio.
Getty investiu em refinarias, terminais, navios petroleiros e postos de gasolina, buscando controle total sobre o ciclo do petróleo. Essa estratégia não só reduzia custos como protegia seus lucros das oscilações de mercado. Com o tempo, o conglomerado Getty Oil se estendeu para mais de 200 empresas sob seu controle direto ou indireto.
Em 1976, aos 83 anos, Getty faleceu, deixando para trás um império complexo e altamente lucrativo. Sua fortuna, estimada em US$ 6 bilhões no momento de seu falecimento, é equivalente a cerca de US$ 21 bilhões em valores ajustados pela inflação.
Após sua morte, a Getty Oil passou a ser administrada por executivos e herdeiros da família, mas não demorou para que disputas internas e interesses externos colocassem a empresa no centro de um dos capítulos mais marcantes da história corporativa americana.
Em 1984, a Texaco — uma das gigantes do petróleo nos Estados Unidos — adquiriu a Getty Oil em um negócio avaliado em US$ 10,1 bilhões, a maior aquisição corporativa da época. Contudo, o acordo desencadeou uma longa batalha judicial com a Pennzoil, que alegava ter um contrato informal de compra com os herdeiros de Getty antes da Texaco intervir. O caso resultou em uma das maiores indenizações da história e a Texaco foi condenada a pagar US$ 10,5 bilhões à Pennzoil.
Esse desfecho marcou o fim de um ciclo. A Getty Oil, fundada com base na disciplina, visão estratégica e decisões ousadas de seu criador, foi adquirida pela Texaco em uma das maiores transações da história do setor.
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