Cripto volta a valer US$ 1 trilhão
Mercado cripto recupera nível de US$ 1 tri, Amazon reduz itens de marca própria, Nubank cresce no México, a história do Guia Michelin.
“The first principle is that you must not fool yourself – and you are the easiest person to fool.” — Richard Feynman
Cripto volta para o nível de US$ 1 trilhão de valor de mercado
Respiro. O mercado de cripto retomou ontem (18) o patamar de US$ 1 trilhão de valor de mercado após a continuidade do movimento de alta do Bitcoin, que superou a marca de US$ 22,5 mil, e do Ethereum, que registra ganhos de mais de 30% nos últimos sete dias.
Com isso, as criptomoedas agora possuem quase o mesmo valor de mercado de toda a prata existente no planeta (US$ 1,048 trilhão).
Porém, vale lembrar que mesmo com a alta recente, as criptomoedas estão enfrentando um ano extremamente difícil e desde a máxima registrada no ano passado, elas já perderam mais de US$ 2 trilhões de valor de mercado.
O Bitcoin amarga uma queda de 52% no acumulado do ano, enquanto o Ethereum cai mais de 60% no período.
Após três grandes empresas de cripto quebrarem nas duas últimas semanas, além de toda volatilidade que o mercado vem enfrentando nos últimos meses, os investidores ainda estão bastante apreensivos.
Veja abaixo o índice que mede o sentimento do mercado, que há meses está oscilando entre o medo e o medo extremo.
Fonte: Infomoney, Cointelegraph
Amazon reduz itens de marca própria
Private-Label. Devido a questões regulatórias e aos resultados abaixo do esperado, a Amazon começou a reduzir drasticamente o número dos seus produtos de marca própria e vem discutindo a possibilidade de sair completamente do negócio.
A divisão de private-label da Amazon, que foi criada em 2009, começou vendendo apenas eletrônicos e posteriormente expandiu para novas categorias. Atualmente são 45 marcas próprias, entre elas a Amazon Basics, a Goodthread e a Solimo.
No total, as marcas abrangem mais de 243 mil itens das mais variadas categorias, como café, vitaminas, roupas e até móveis.
Embora seja um volume expressivo, o private-label representa apenas 1% do faturamento da companhia, e além disso, gerou bastante controvérsia após a Amazon ser acusada de utilizar os dados dos sellers do seu marketplace para favorecer as vendas dos seus produtos de marca própria.
A iniciativa da redução portfolio de produtos partiu do executivo Dave Clark, que assumiu como Head de Consumo Global da companhia em janeiro de 2021, e solicitou para que fossem mantidos apenas produtos com bons números de vendas. Clark deixou a Amazon no mês passado.
Fonte: Wall Street Journal
O crescimento do Nubank no México
Não é só no Brasil que o Nubank cresce de forma acelerada. A fintech mais valiosa da América Latina divulgou que seu crescimento no México está superando as expectativas.
Em um ano e meio, a operação mexicana atingiu a marca de 2,1 milhões de clientes, o que equivale a 2,2% da população adulta do país. No Brasil, o Nubank atingiu 53,9 milhões, cerca de 30% da população adulta.
Além disso, a startup brasileira levou apenas 18 meses para se tornar o maior emissor de novos cartões de crédito no México, enquanto no Brasil essa marca só foi atingida em 5 anos.
Segundo o CEO e fundador do Nubank, David Vélez, a competição no México é menor e cerca de 90% da população mexicana não têm acesso a cartões de crédito, o que representa uma grande oportunidade de crescimento para a empresa.
Fonte: Investing.com
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Curiosidades
A história do Guia Michelin
O ano era 1900 e os irmãos Andre e Edouard Michelin tinham um grande problema para resolver.
Como vender mais pneus em um mercado com apenas 3 mil carros? Esse era o tamanho do mercado automotivo da França naquela época.
Sabe qual foi a solução encontrada por eles? Criar um guia gratuito com informações úteis para viajantes, como mapas, locais para abastecer e uma lista de lugares para comer e passar a noite.
Com os motoristas viajando pelo país em busca dos locais apresentados pelo guia, o uso dos pneus teve um aumento significativo, dando um salto nas vendas da Michelin.
E o que era apenas um guia para dar uma razão para os motoristas dirigirem, acabou se tornando um enorme sucesso e, nos anos seguintes, o guia passou a contemplar restaurantes e hotéis no mundo todo.
Com seu famoso critério de ranking por estrelas, atualmente o Guia Michelin avalia restaurantes em mais de 30 países em 3 continentes, e no total, mais de 30 milhões de cópias já foram vendidas.
Tacada de mestre!
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